O rei Nabucodonosor estava cercado dos homens mais cultos e inteligentes do mundo de sua época. Jovens das cortes de todas as nações dominadas pelo império babilônico o serviam, como era o caso do judeu Daniel e seus amigos. Contudo, nem toda a sabedoria dos súditos caldeus se mostrava capaz de resolver o dilema que inquietava o grande rei e, com isso, perturbava todo o reino.
Num sonho, Nabucodonosor viu uma grande estátua que era destruída por uma pedra cortada sem o auxílio de mãos. A pedra que destruiu a estátua se transformou numa grande montanha, que encheu toda a terra. Qual seria o significado disso? Superando toda a sabedoria dos magos, encantadores e feiticeiros que assessoravam o rei, o jovem profeta Daniel não apenas mostrou conhecer seu sonho não revelado, mas também deu ao rei a explicação de seu significado: a estátua, com suas várias partes, representava os reinos terrenos (Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma…) que seriam esmiuçados e consumidos por um novo reino, representado pela pedra (o reino de Cristo). O resumo da história era: “o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; … subsistirá para sempre… O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação”.
Nem toda a ciência e poderio babilônicos seriam capazes de garantir completa estabilidade. Mesmo o poderoso império se mostraria vulnerável e, a seu tempo, colapsaria. Nossa única esperança está na pedra fundamental, não cortada por mãos humanas – Cristo! Nestes últimos tempos, em que temos testemunhado tantos atropelos políticos no Brasil e tantos problemas e instabilidade no mundo, é confortador saber que a resposta final aos nossos anseios não está na ciência, no governo, numa figura política ou em qualquer estratégia, mas repousa segura no Reino Vindouro de Cristo, que nos foi prometido pela Palavra de Deus. Mais do que nunca, é hora de clamar: “venha o teu reino!”.
Rev. Marcio Roberto Alonso