Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada…” (I Co 2.6).
O Senhor em todo o seu poder, escolheu coisas pequenas e frágeis para manifestar sua glória, amor, misericórdia e sabedoria. No Antigo Testamento o Senhor escolheu o deserto como seu templo. Ao visitar Moisés, ele fez de um arbusto seu santuário, o qual aceso pelas chamas de sua magnífica santidade iluminou todo o lugar desolado. O Todo-Poderoso resolveu habitar no meio de um povo humilde, simples e caminhar com eles escolhendo o deserto como sua escola.
No Novo Testamento, o Senhor da glória escolheu um estábulo como maternidade de seu Filho, o Emanuel, Deus conosco. Deus fez de pescadores grandes embaixadores. O Senhor fez os lírios e criou os pássaros, que como mestres nos ensinam confiança na sua infalível provisão.
Embora os céus não possam conter toda a sua glória, o Senhor fez dos corações empedernidos sua casa, seu santuário. O Senhor escolheu um madeiro para castigar os nossos pecados em seu Filho Jesus. “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.” (I Co 1.18).
O Senhor elegeu a igreja mais pobre do Novo Testamento, a igreja da Macedônia, para ser exemplo de desprendimento financeiro e amor missionário: “… e com profunda pobreza superabundou em riqueza da sua generosidade” (2 Co 8.1-4).
Nós somos fracos e frágeis como vasos de barro, mas o Senhor colocou em nós um grande tesouro.
O apóstolo Paulo ouviu do Senhor as seguintes palavras: “Minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2 Co 12.9).
“Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Senhor, Deus meu, como tu és magnificente…”
(Sl 104.1)
Rev. Wilson Penalva